O partido conservador populista, GERB, do ex-primeiro ministro Boyko Borissov, ganhou as legislativas, mas as sucessivas tentativas para formar uma maioria no Parlamento têm sido inviabilizadas por falta dos acordos políticos.
Agora cabe ao Presidente búlgaro, Rumen Radev, indicar um novo nome para avançar com a tarefa de formar Governo, depois de o primeiro-ministro designado, Nikolay Denkov, não ter conseguido convencer um parlamento profundamente fragmentado a aprovar as reformas propostas e a formar uma coligação.
Radev deve dar agora o mandato a um terceiro partido, após o GERB não ter conseguido formar um governo.
Se esta possibilidade também falhar, o Presidente búlgaro terá de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas para a próxima primavera, as quintas em dois anos.
Analistas citados hoje pela agência noticiosa Associated Press (AP) afirmaram acreditar que uma nova votação possa ter um resultado semelhante e continuar o confronto político que tomou conta do país em 2020, quando milhares de búlgaros participaram em manifestações de protesto para exigir reformas no sistema judicial e ações eficientes no combate à corrupção.
A crise política no país está a aumentar os problemas económicos do Estado membro mais pobre da União Europeia (UE), pois pode atrasar os planos da entrada do país Zona Euro, previsto para em 2024, bem como o recebimento dos fundos de recuperação europeus.
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