Segundo os dados, ainda preliminares, da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira, também conhecida como Frontex, 2022 foi o segundo ano consecutivo que registou aumentos nas travessias irregulares, depois do abrandamento em 2020, explicado pela pandemia da covid-19.
A rota dos Balcãs Ocidentais representou quase metade (45%) das deteções de entradas irregulares na UE e sírios, afegãos e tunisinos foram as principais nacionalidades (47%).
O número de sírios duplicou para os 94 mil entre 2021 e 2022.
As rotas dos Balcãs Ocidentais (145.600 pessoas, mais 132% do que em 2021) e do Mediterrâneo Oriental (42.831, 108%) foram as que mais subiram de 2021 para 2022, enquanto as travessias no Mediterrâneo Central cresceram 51%, para 102.529.
Na rota do Mediterrâneo Ocidental (14.582, -21%) e da África Ocidental (15.462, -31%) o número de travessias irregulares caiu, bem como na fronteira terrestre oriental (6.127, -25%).
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