Lula da Silva evita viajar para fórum em Davos após ataques em Brasília
O Presidente do Brasil optou por não viajar para Davos enquanto decorrem as investigações sobre os atos violentos de 'bolsonaristas' em Brasília e enviou os ministros das Finanças, Fernando Haddad, e do Meio Ambiente, Marina Silva, ao fórum.
© Andressa Anholete/Getty Images
Mundo Brasil
"Apesar dos últimos acontecimentos terríveis em Brasília, teremos uma forte delegação ministerial brasileira, liderada pelo ministro da Fazenda", frisou o presidente do Fórum de Davos, Borge Brende.
Por sua vez, o Ministério da Fazenda brasileiro destacou que após os violentos acontecimentos registados em Brasília quando grupos de apoiantes do ex-presidente Jair Bolsonaro destruíram e invadiram edifícios públicos, o país sul-americano terá gerado maior interesse em Davos onde o Brasil pretende mostrar que a tentativa frustrada de golpe de 08 de janeiro "já virou história" e o Governo manterá o foco na recuperação económica.
Além de Luiz Inácio Lula da Silva, não comparecerá como inicialmente previsto o vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, que permanecerá no Brasil formando a sua equipa do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
O Governo brasileiro pretende que Lula da Silva retome sua agenda internacional na próxima semana com uma primeira viagem à Argentina, onde se encontrará com o Presidente argentino, Alberto Fernández, em 23 de janeiro.
Já para fevereiro a intenção é visitar a Casa Branca e em abril Portugal. A China é o outro país para onde o chefe de Estado brasileiro prevê viajar ainda durante o primeiro semestre deste ano.
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