Os homicídios ocorreram no domingo, numa praia de Puerto Cortés, na costa caribenha das Honduras, adiantou esta segunda-feira a vice-ministra de Segurança, Julissa Villanueva.
As mulheres da etnia garífuna estavam sentadas na praia quando foram mortas a tiro, noticiou a agência Efe.
A Presidente das Honduras, Xiomara Castro, expressou esta segunda-feira a sua solidariedade pela morte violenta das três mulheres e exigiu "acabar com a impunidade".
"A minha solidariedade pelo feminicídio criminoso contra três irmãs garífunas. A Polícia anunciará nas próximas horas o alcance das investigações. Chega de impunidade", sublinhou.
O caso está a ser investigado pela Procuradoria Especial de Crimes Contra a Vida, pela Agência Técnica de Investigação Criminal (ATIC) e pela Diretoria de Investigações Policiais (DPI).
As equipas designadas para a investigação estão a percorrer a área onde ocorreu o crime para a recolha de provas que permitam a identificação dos autores do triplo homicídio, acrescentaram as autoridades hondurenhas.
As autoridades estão ainda a recolher depoimentos que permitam resolver o caso.
Este triplo homicídio também foi condenado pela coordenadora residente das Nações Unidas nas Honduras, Alice Shackelford, que pediu o fim da impunidade para este tipo de casos.
"[Estou] Muito magoada e chocada com o assassinato de três mulheres garífunas ontem, assim como as outras 14 vítimas de feminicídio até agora em 2023. A violência contra as mulheres e a impunidade deve acabar agora", destacou Shackelford, através da rede social Twitter.
Até agora, em 2023, cerca de 17 mulheres morreram violentamente no país centro-americano, segundo dados de organizações feministas.
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