Hachémi, agora com 53 anos, foi preso em 9 de agosto de 2015 após ser condenado por "fraude e peculato" e por questões relacionadas com a "segurança nacional".
Mehdi Hachémi tinha denunciado um julgamento "de motivação política".
O advogado Vahid Abolmaali disse, citado pela agência de notícias Isna, que o seu cliente foi libertado nas "últimas horas de terça-feira da prisão de Evin" em Teerão, onde cumpria uma sentença de 10 anos.
O nome de Mehdi Hachémi foi mencionado em meados dos anos 2000 em casos envolvendo o grupo público norueguês Statoil e o grupo francês Total, suspeitos de terem pago subornos para obter acesso mais fácil às reservas iranianas de hidrocarbonetos.
Hachémi era então um alto funcionário do setor de petróleo iraniano.
Em 2009, Mehdi Hachémi formou o "comité de proteção de votos", despertando a ira dos conservadores.
O pai de Mehdi, Akbar Hachémi Rafsanjani, presidente entre 1989 e 1997, era um moderado que defendia a melhoria dos laços com o Ocidente.
Em 9 de janeiro, Faezeh, filha do ex-presidente iraniano, foi condenada a cinco anos de prisão por "conluio contra a segurança do país".
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