O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu, esta quarta-feira, que a Ucrânia precisa de um "aumento significativo" de armas, num momento que é "crucial" na guerra.
Stoltenberg falava aos jornalistas à margem do Fórum Económico Mundial em Davos. "O presidente Putin não mostrou nenhum sinal de preparação para a paz e, portanto, deve perceber que não pode vencer no campo de batalha", afirmou.
"Este é um momento crucial na guerra e de necessidade de um aumento significativo no apoio à Ucrânia", acrescentou.
Desta forma, Stoltenberg defendeu: "Se queremos uma solução pacífica negociada amanhã, precisamos de fornecer mais armas hoje".
Segundo o responsável da NATO, além de tanques, a Ucrânia precisa também de mais sistemas de defesa aérea e blindagem, além de munições, peças sobresselentes e capacidade de manutenção.
Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022 e, desde então, já causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo a ONU.
A invasão, que é justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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