Atualmente, quem tem covid-19 é obrigado a estar isolado cinco dias em casa ou instalações designadas pelo Executivo.
"O Governo adotará um sistema de gestão que permite aos cidadãos tomar a decisão e assumir as suas próprias responsabilidades", disse aos deputados do território o chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, citado pelo jornal de Hong Kong South China Morning Post.
O líder da região administrativa chinesa destacou que a decisão "baseia-se na ciência e na avaliação de riscos", acrescentando ainda que esta "é uma fase necessária para todos os países a caminho da normalidade".
Lee citou a "alta taxa de vacinação" em Hong Kong como um dos fatores responsáveis pela decisão e observou que a situação epidémica na cidade "não piorou" desde a reabertura, este mês, da fronteira terrestre com a China continental.
Hong Kong anunciou, em dezembro, o fim da quarentena de três dias para quem chegasse do estrangeiro, três meses depois das quarentenas em hotel deixarem de ser obrigatórias. A observação médica numa unidade hoteleira chegou a ser de 21 dias.
Atualmente, continua em vigor a obrigatoriedade do uso de máscara em todos os locais públicos.
Hong Kong, que aplicou rigorosas restrições contra a covid-19 - embora mais relaxadas que o interior da China e Macau - registou até ao momento 2,84 milhões de casos e 12.965 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
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