Uma mulher defraudou uma vítima do Holocausto durante anos no valor de 2,8 milhões, depois de o conhecer num site de encontros.
De acordo com as publicações norte-americanos, a mulher, de 36 anos, e a vítima, de 87 anos, conheceram-se em 2017. Foi nessa altura que Peaches Stergo pediu ao homem, cuja identidade é desconhecida, para lhe passar um cheque no valor de 25 mil dólares (cerca de 23 mil euros), sob o pretexto de que o dinheiro seria para pagar ao seu advogado.
Segundo o tribunal, o homem depositou mesmo o cheque na conta de Stergo. Mas este não foi o único cheque passado, já que houve, no total, 62 cheques a serem passados a Stergo.
A mulher utilizou o dinheiro para usufruir de uma vida luxuosa - tendo realizados viagens e comprado bens em lojas de luxo, assim como comprado um apartamento.
"O réu atacou insensivelmente um cidadão idoso simplesmente em busca de companhia, defraudando-o de suas economias", explicou um dos responsáveis pela investigação do FBI, Michael Driscoll, na quarta-feira.
"A vítima passou cheques quase mensais para Stergo, muitas vezes em incrementos de 50 mil dólares", lê-se na acusação de um tribunal de Manhattan, em Nova Iorque.
A mulher enfrenta agora acusações de fraude económica, e poderá ser condenada com uma pena máxima de até 20 anos de prisão.
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