Em conferência de imprensa, Gibril Baldé indicou que dos 844.087 eleitores previstos para serem recenseados, 733.365 foram inscritos nos cadernos eleitorais até ao dia 26 de janeiro.
Foram recenseados 380.861 homens e 352.504 mulheres, segundo os dados esta sexta-feira apresentados pelo GTAPE.
O recenseamento na Guiné-Bissau deve terminar no dia 10 de fevereiro.
O diretor-geral do GTAPE afirmou também que o recenseamento eleitoral já decorre nos países da diáspora africana determinados por lei (Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal) e deverá arrancar, nos próximos dias, nos países da Europa, nomeadamente Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Inglaterra, Países Baixos e Portugal.
Nestes países europeus, segundo a mesma fonte, está previsto que o recenseamento decorra durante o mês de março.
O responsável notou, contudo, que o processo na diáspora não depende apenas do GTAPE.
Gibril Baldé disse estar em contacto com o Ministério dos Negócios Estrangeiros no sentido de facilitar a entrada de técnicos indigitados nos países onde devem ser recenseados cidadãos guineenses.
O diretor-geral do GTAPE disse que, apesar de a lei prever que o recenseamento na diáspora decorra durante 90 dias, acredita que dentro de um mês serão registados os potenciais eleitores nos 12 países.
Baldé aproveitou a conferência de imprensa de balanço do recenseamento eleitoral para afirmar que "existem tentativas de pessoas em estragar o andamento" do processo.
"Há um alarmismo de certas pessoas que querem estragar este processo, mas este processo não pode ser estragado, só Deus pode estragar este processo", declarou o diretor-geral.
O responsável referiu que "não constitui segredo para ninguém" que o recenseamento, que disse ter sido inteiramente financiado pelo Governo guineense, com o apoio de Timor-Leste, "está a correr muito bem".
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