"Os princípios olímpicos e a guerra são opostos fundamentais. A Rússia deve parar a agressão e o terror e, só então, será possível falar sobre a participação russa no contexto do movimento olímpico", escreveu o presidente no Telegram.
Por sua vez, o conselheiro do presidente ucraniano, Mikhailo Podolyak, criticou no Twitter a decisão: "O COI propõe ao mundo promover a violência, o assassinato em massa, a destruição. Por isso insiste que os atletas russos participem nas competições como verdadeiros 'embaixadores da morte'", escreveu.
Podolyak enfatizou não ser possível separar desporto e política, considerando que a decisão do COI promove "políticas anti-humanas russas".
A Associação dos Comités Olímpicos Nacionais (ANOC) apoiou a declaração do COI, que recomenda a readmissão de atletas russos e bielorrussos sob bandeira neutra e caso não tenham apoiado "ativamente" a guerra na Ucrânia.
"Compartilhamos a firme convicção, dentro do Movimento Olímpico", afirma a ANOC em nota divulgada, "de que os atletas não devem ser impedidos de competir com base no passaporte que possuem e que deve ser explorado um caminho para o retorno de atletas russos e bielorrussos à competição sob condições".
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