De acordo com as autoridades do Paquistão, a maioria das vítimas do ataque à mesquita são polícias. Depois de terem sido reportadas, inicialmente, pelo menos 20 mortes e 96 feridos, o número aumentou já para 28 mortes e 150 feridos, estando 15 em estado crítico, segundo informou um porta-voz do Hospital de Lady Reading, citado pela Sky News.
Até ao momento, o atentado em Peshawar, província de Khyber Pakhtunkhwa, perto da fronteira com o Afeganistão, não foi reivindicado.
Zafar Khan, um oficial da polícia local, disse à Associated Press que os socorristas estão a tentar retirar os feridos do local para os transportarem para um hospital situado perto da mesquita.
A mesma fonte referiu que aparentemente se tratou de um ataque de um bombista suicida, mas frisou que as investigações ainda decorrem.
Zafar Khan acrescentou que "grande parte dos feridos" encontra-se em estado considerado grave, temendo-se que o número de mortos possa vir a aumentar.
Apesar de o atentado não ter sido reivindicado, as suspeitas das autoridades recaem sobre os talibã paquistaneses, que têm levado a cabo ataques semelhantes.
Os talibãs do Paquistão, conhecidos como Tehreek-e-Taliban Pakistan ou pela sigla TTP, são um grupo distinto dos talibã que controlam atualmente o Afeganistão.
O TTP está ativo no Paquistão há mais de 15 anos.
[Notícia atualizada às 10h44]
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