Kremlin acusa Países bálticos e Polónia de aumentarem tensões da guerra

A presidência russa (Kremlin) acusou hoje os países bálticos (Lituânia, Letónia e Estónia) e a Polónia de quererem aumentar as tensões no conflito com a Ucrânia sem pensar nas consequências, defendendo o envio de mais armas para Kyiv.

Notícia

© Reuters

Lusa
31/01/2023 11:49 ‧ 31/01/2023 por Lusa

Mundo

Ucrânia/Rússia

"Em geral, vemos uma abordagem extremamente agressiva dos representantes dos países bálticos e da Polónia, que estão, obviamente, prontos para provocar um aumento dos confrontos sem pensarem nas consequências", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitro Peskov, na sua habitual conferência de imprensa diária.

Comentando as declarações do Presidente lituano, Gitanas Nauseda, que pediu ao Ocidente para fornecer à Ucrânia mísseis e caças de longo alcance, Peskov lamentou que "os líderes dos principais países europeus não tentam equilibrar representantes com tendências extremistas".

O porta-voz voltou a referir estar a tornar-se cada vez mais evidente "o aumento do envolvimento do Ocidente no conflito" na Ucrânia, reiterando que a situação "não vai mudar o rumo dos acontecimentos".

Após a decisão dos Estados Unidos e da União Europeia de enviar tanques para a Ucrânia, Kyiv solicitou o fornecimento de aviões de combate, pedido que já foi negado pela Alemanha e pelos EUA.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na segunda-feira, ao ser questionado por jornalistas na Casa Branca, que não enviará caças F-16 para a Ucrânia.

Já o Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu na segunda-feira que "nada é excluído" quando se trata de ajudar a Ucrânia, incluindo o envio de aviões de combate embora tenha mostrado cautela referindo que a decisão constituiria "um passo muito grande".

Leia Também: "Tensão sem precedentes". Embaixadora dos EUA defende diálogo com Rússia

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas