K. Kawshigan - conforme é nomeado nos documentos legais - está a processar uma mulher, que foi sua 'amiga' durante quatro anos, após a mesma ter rejeitado um pedido de namoro, argumentando não haver sentimentos românticos recíprocos.
O homem, empresário do setor dos 'drones', não gostou do que ouviu e decidiu levar a mulher a tribunal, mais especificamente ao Supremo Tribunal de Singapura, que, na próxima semana, vai ouvir o caso do homem que acusa o "trauma" causado e "reduções na sua capacidade de ter rendimento". Em forma de indemnização, Kawshigan pede 2,3 milhões de dólares (cerca de 2,1 milhões de euros).
A mulher concordou, no passado, em participar em sessões de terapia com Kawshigan, o que manteve as suas ameaças legais - que datam de 2020 - sob controlo, de acordo com os registos do tribunal. Um ano e meio depois, no entanto, Nora Tan Shu Mei considerou que já não fazia sentido continuar, pois o homem parecia “incapaz de aceitar os seus motivos para não querer nenhum relacionamento ou associação com ele”.
Entretanto, Mei pediu uma ordem de restrição contra Kawshigan, que conheceu em 2016, num contexto social.
De acordo com documentos judiciais obtidos pela cadeia asiática Channel News Asia, a mulher teve de instalar uma câmara digital na sua porta, um sensor de alarme e uma campainha de vídeo inteligente para garantir a sua segurança, pedindo, num 'contra-processo', uma indemnização de cerca de 335 euros pela instalação do equipamento, bem como outros cerca de 700 euros ligados às sessões de terapia que fez com Kawshigan, e por eventuais sessões individuais futuras.
O homem tinha já processado a sua 'amiga', pedido cerca de 15.600 euros por alegada violação de um acordo para melhorar o seu relacionamento, mas este processo foi arquivado, já que os magistrados o consideraram abuso de processo, garantindo que o tribunal não seria um cúmplice da "tentativa calculada de Kawshigan de obrigar o noivado" da mulher.
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