Callum Kennedy-Mann, um dador de células estaminais de Londres, Inglaterra, voou até à Pennsylvania, nos Estados Unidos, e foi visitar ao hospital a mulher cuja vida conseguiu salvar.
Diane Fargo, que sofre de leucemia, foi a 'sortuda' que recebeu a dádiva e descreveu o seu 'salvador' de 22 anos como o "anjo da guarda".
Em declarações à BBC News esta sexta-feira, Callum contou que ficou surpreendido ao receber um telefonema, em 2019, a dizer que tinha compatibilidade genética com Diane.
Segundo o jovem, a doação tinha sido feita em 2016 e, por isso, já nem se lembrava que estava inscrito no registo de células estaminais. Callum tinha dado sangue em Anthony Nolan - uma instituição de caridade que ajudava as pessoas com leucemia - quando tinha 16 anos.
"Não hesitei em dizer que o faria depois de me terem dito que eu era a melhor opção possível", contou o jovem, acrescentando que "foi instintivo, uma vez que podia ter um enorme impacto na vida de alguém".
Dois anos após a doação, Callum soube que a Diane estava a recuperar bem do tratamento no que foi "o momento mais emocional" - as células estaminais conseguiram fixar-se na medula óssea. "Recebi uma carta a dizer que estava viva", recordou o jovem.
A dupla encontrou-se quando Diane ofereceu a Callum e à namorada a oportunidade de viajar para os EUA e passaram o Dia de Ação de Graças juntos. No momento em que se encontraram, Callum sentiu "que já a conhecia".
"Callum é o meu anjo da guarda e ter a oportunidade de o receber, a ele e à namorada, no feriado de Ação de Graças foi uma verdadeira bênção", relatou a mulher, que se sente "muito grata para sempre pelo sacrifício bondoso e altruísta".
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