O porta-voz do Pentágono Pat Ryder explicou que este pacote de ajuda também inclui munições e 'rockets' de longo alcance para os Sistemas de Artilharia de Alta Mobilidade (HIMARS) fornecidos à Ucrânia por Washington.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, os EUA já forneceram cerca de 27 mil milhões de euros em ajuda militar a Kyiv, sendo o país que mais ajudou a resistir à invasão russa.
Nas últimas semanas, Washington anunciou o envio de 31 carros blindados Abrams para Kyiv, depois de os aliados ocidentais - como Alemanha, Reino Unido e Espanha -- terem anunciado idênticas medidas.
Os EUA também anunciaram o fornecimento de baterias antimísseis Patriot.
No caso dos tanques de guerra Abrams, os EUA irão treinar os militares ucranianos no seu uso, num país terceiro, bem como na utilização das baterias Patriot, neste caso em solo norte-americano, no estado de Oklahoma.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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