"Como resultado de um complexo processo de negociações, 63 militares das Forças Armadas da Rússia regressaram dos territórios controlados por o regime de Kyiv", anunciou num comunicado.
Segundo o Ministério da Defesa, "neste momento, todos os militares estão em território russo" e "foi-lhes oferecida ajuda psicológica e médica necessária, além da possibilidade que lhes foi dada de comunicarem com a sua família".
"Dentro do grupo de militares russos libertados estão incluídas pessoas de 'categoria sensível', cuja troca foi possível graças aos esforços de mediação das autoridades dos Emirados Árabes Unidos", afirmou o ministério, sem dar mais detalhes.
Na quarta-feira, a provedora da Justiça da Rússia, Tatiana Moskalkova, acusou o lado ucraniano de aplicar dois pesos e duas medidas no processo de troca de prisioneiros, ao priorizar "figuras mediáticas" e riscar das listas soldados rasos e oficiais subalternos.
"Para as autoridades ucranianas, o benefício político está acima da piedade e do humanismo", denunciou a provedora enquanto apontava que isso afeta "a eficácia das trocas".
Neste sentido, a provedora da Justiça russa acrescentou que o processo de troca está a alongar-se, o que afeta os militares gravemente feridos.
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