A agência turca de gestão de catástrofes e emergências declarou que o abalo matou pelo menos 76 pessoas em sete províncias do país e deixou mais de 400 feridos.
Pelo menos 119 pessoas perderam a vida em várias cidades da Síria. Segundo meios de comunicação social estatais, que citam o ministério da Saúde sírio, 99 pessoas morreram em zonas controladas pelo Governo.
Além disso, a agência Associated Press aponta para 20 mortos em regiões controladas pelos rebeldes, que abrigam cerca de quatro milhões de deslocados provenientes de outras partes do país, na sequência da longa guerra civil.
O abalo ocorreu às 04:17 (01:17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade.
Os sismos foram sentidos em várias cidades, avançou o canal de televisão turco TRT Haber.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram prédios destruídos em várias cidades do sudeste do país.
Os abalos foram sentidos também no Líbano e no Chipre, segundo correspondentes da agência France--Presse.
A Turquia está situada numa das zonas sísmicas mais ativas do mundo.
Em novembro, um sismo de magnitude 5,9 atingiu a província turca de Düzce, 200 quilómetros a leste de Istambul, deixando pelo menos 68 pessoas feridas.
O abalo aconteceu na mesma província onde um terramoto de magnitude 7,4 matou cerca de 17 mil pessoas em agosto de 1999, incluindo mil em Istambul.
Leia Também: Sismo de 6.0 de magnitude atinge as Filipinas