Sismo. ONU dá 25 milhões do fundo de emergência para resposta humanitária
A ONU garantiu, ainda, estar a "explorar todas as vias" para conseguir garantir fornecimentos para o noroeste da Síria, região controlada por forças rebeldes.
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Mundo Sismo
A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, esta quarta-feira, que disponibilizou 25 milhões de dólares (mais de 23 milhões de euros) do seu fundo de emergência para ajudar a potenciar a resposta humanitária na Turquia e na Síria, na sequência do sismo que afetou aqueles países, reporta a Associated Press.
A ONU garantiu, ainda, estar a "explorar todas as vias" para conseguir garantir fornecimentos para o noroeste da Síria, região controlada por forças rebeldes. De acordo com a Reuters, o alto funcionário da agência aqui citado, Stephane Dujarric, explicou que é expectável que tal seja possível já a partir de amanhã.
Isto depois de, como explicou o porta-voz da ONU, a estrada que conduz ao posto fronteiriço de Bab al-Hawa, entre a Turquia e o norte da Síria, ter ficado danificada - interrompendo, temporariamente, a chegada de ajuda humanitária à região.
Recorde-se que, de facto, tal posto fronteiriço é a única via para a área através da qual a ajuda da ONU é permitida.
Segundo Stephane Dujarric, a ONU está a preparar uma escolta de forma a conseguir atravessar as linhas de conflito dentro da Síria. Mas isso exigiria, provavelmente, um novo acordo com o governo do presidente Bashar al-Assad, que tem sitiado as áreas mantidas pelos rebeldes durante toda a guerra civil.
A mesma fonte revelou ainda que, na Turquia, os refugiados sírios constituem mais de 1,7 milhões dos 15 milhões de pessoas que habitam as 10 províncias afetadas pelo terramoto.
De recordar que, na madrugada de segunda-feira, um abalo de magnitude 7,8 teve epicentro a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, nas proximidades da fronteira com a Síria.
A esse sismo seguiram-se centenas de réplicas - destacando-se, inclusive, um abalo de magnitude 7,6. De momento, contabilizam-se já mais de 11.000 mortos em ambos os países.
Após ter conhecimento destes factos, a comunidade internacional uniu-se para demonstrar a sua solidariedade para com os países afetados, bem como para prestar apoio aos mesmos, ajudando-os a robustecer as equipas de resgate e prestando ajuda humanitária.
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