Roménia desmente entrada de míssil russo no seu espaço aéreo

Míssil russo foi registado a 35 quilómetros da fronteira. A Roménia confirmou, no entanto, que um míssil sobrevoou o espaço aéreo da Moldova.

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© Borislav Troshev/Anadolu Agency via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
10/02/2023 11:44 ‧ 10/02/2023 por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Ministério da Defesa da Roménia afirmou, esta sexta-feira, que mísseis russos não violaram o seu espaço aéreo. A informação surge após a Ucrânia ter revelado que dois mísseis russos sobrevoaram o território da Roménia e da Moldova - algo que, da parte moldava, já foi confirmado. 

Segundo o governo romeno, “o ponto mais próximo da trajetória do alvo ao espaço aéreo da Roménia foi registado pelos sistemas de radar a aproximadamente 35 quilómetros a nordeste da fronteira”

De acordo com um comunicado, divulgado nas redes sociais, o míssil foi lançado a partir da Crimeia e voou através do espaço aéreo da Moldova, mas “reentrou no espaço aéreo ucraniano sem cruzar, em momento algum, o espaço aéreo da Roménia”. 

Sublinhe-se que a Roménia faz parte da União Europeia e da aliança transatlântica NATO, ao contrário da Moldova.

O Ministério da Defesa da Moldova confirmou que um míssil russo entrou no seu território e "condenou veementemente a violação do espaço aéreo" do país. Em comunicado, o governo moldavo afirmou que "as estruturas responsáveis detetaram, às 10h18, um míssil, que atravessou o espaço aéreo da República da Moldova".

"O Ministério da Defesa, em colaboração com as estruturas responsáveis do país, acompanha de perto a situação na região, e condena veementemente a violação do espaço aéreo da República da Moldávia", lê-se ainda.

O ministro dos Negócios Estrangeiros moldavo, Nicu Pepuscu, já instruiu o ministério para "convocar urgentemente o embaixador russo, Oleg Vasnetsov, para chamar a atenção do lado russo para a inaceitável violação" do espaço aéreo da Moldova.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Moldova confirma entrada de mísseis russos e "condena violação"

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