"Estamos disponíveis e comprometidos em manter as vias de comunicação. Podemos falar por telefone, ter encontros nas nossas embaixadas em Pequim ou Washington, manter reuniões com funcionários noutros países ou viajar até à China", afirmou o porta-voz da diplomacia dos Estados Unidos, Ned Price, citado pela agência Efe.
Apesar desta disponibilidade manifestada, não há qualquer reunião prevista entre o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, e representantes chineses.
Na passada semana, os Estados Unidos abateram um balão chinês alegadamente espião, que Pequim diz ter tido apenas finalidades meteorológicas e saído da rota original.
O incidente levou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Anthony Blinken, a adiar uma visita oficial à China.
Desde esse incidente, outros três objetos voadores foram neutralizados pelos Estados Unidos.
Por seu turno, Pequim disse que balões norte-americanos tinham sobrevoado a República Popular da China mais de uma dezena de vezes ao longo de 2022, mas a acusação foi refutada.
"Qualquer afirmação de que o governo dos Estados Unidos está a usar balões espiões sobre a China é falsa", disse a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, citada pela agência francesa AFP.
Leia Também: Aeronaves abatidas? "Não há sinais de extraterrestres", diz Casa Branca