"Após a reunião da Comissão Interdepartamental de Gestão do Espaço Aéreo, um NOTAM -- aviso sobre os possíveis perigos ao longo de uma rota - foi emitido para o encerramento temporário do espaço aéreo da República da Moldova às 11h24, horário local (9h24 em Lisboa) em 14 de fevereiro, para garantir a segurança da aviação civil", explicou na nota a entidade moldava.
Citada pela agência de notícias EFE, A Autoridade da Aviação Civil da Moldova sublinhou que "às 14h47, horário local (12h47 em Lisboa), o espaço aéreo foi reaberto", sem dar mais informações sobre a situação.
A imprensa moldava apontou como causa para o encerramento a deteção de "um 'drone' estrangeiro a voar sem permissão", referiu a agência de notícias AFP.
A entidade da aviação moldova viu-se obrigada a emitir um comunicado a esclarecer, simultaneamente, o encerramento e a reabertura do espaço aéreo depois de a principal companhia aérea moldava, a AirMoldova, ter relatado a situação, mas sem revelar detalhes sobre os motivos ou a duração estimada do encerramento.
A AirMoldova indicou que os voos Chisinau-Paris e Chisinau-Lisboa estavam atrasados, enquanto o voo para Istambul foi adiado para a quarta-feira.
A Moldova, que faz fronteira com a Ucrânia, denunciou duas vezes a violação do seu espaço aéreo por mísseis lançados pela Rússia contra o território ucraniano.
O último incidente ocorreu na sexta-feira, dia do último ataque de mísseis russos contra o país vizinho da Moldova.
Além disso, fragmentos de mísseis supostamente russos já foram encontrados em três ocasiões no seu território após bombardeamentos das Forças Armadas russas na Ucrânia.
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