A União Europeia (UE) vai lançar, na quarta-feira, um grupo 'Ad Hoc' - que se destina a um fim específico - investigar como é que os em fundos russos congelados podem ser utilizados para trabalhos de reconstrução na Ucrânia.
"O objetivo é contribuir para o levantamento dos fundos que foram congelados na UE... e, em segundo lugar, como proceder legalmente para aceder a esses fundos", avançou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, numa conferência de imprensa em Estocolmo, na Suécia, citada pela Reuters.
De acordo com Kristersson, não existe um modelo prévio que explica como lidar com os ativos russos e a UE deve certificar-se de que são estabelecidos procedimentos legais adequados.
"São os contribuintes russos, não todos os outros contribuintes, que devem suportar o custo do trabalho de reconstrução necessário", acrescentou.
O grupo 'Ad Hoc' será chefiado por Anders Ahnlid, o chefe do Conselho Nacional do Comércio da Suécia e entre os principais ativos estarão os fundos do banco central russo, que deverão ascender a dezenas de milhares de milhões de dólares.
"A UE nunca utilizou anteriormente fundos congelados para a reconstrução de um país devastado pela guerra, por isso estamos, de certa forma, a entrar em novo território", rematou Ahnlid.
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