O mais recente balanço dado pelas autoridades locais dão conta de que mais de 41 mil pessoas morreram na sequência dos dois violentos sismos que, a 6 de fevereiro, assolaram os territórios da Turquia e da Síria, reporta a AFP.
Os números oficiais dão conta de que 38.044 pessoas não resistiram aos abalos na Turquia, ao passo que 3.688 foram dados como mortos na Síria. Contas feitas, o número total de mortes ascende aos 41.732, ao passo que centenas de milhares de pessoas ficaram, também, feridas.
Numa altura em que passaram já 10 dias desde a ocorrência da catástrofe, as esperanças quanto à descoberta de sobreviventes é cada vez mais escassa - embora as equipas de resgate continuem no terreno em algumas zonas.
Porém, as autoridades turcas optaram por suspender tais operações em algumas das regiões afetadas pelos abalos, com o governo sírio a seguir o mesmo caminho em algumas das áreas que estão sob o seu controlo.
O atual balanço referente ao território turco faz deste o desastre natural mais mortífero no país, considerando o período que se seguiu ao Império Otomano.
Recorde-se que, na sequência dos dois grandes sismos - de magnitudes 7,8 e 7,5 - que, no passado dia 6 de fevereiro, assolaram os territórios da Turquia e da Síria, têm-se registado centenas de abalos. Esta quinta-feira, registaram-se outros três de magnitudes consideráveis - de 4,7, 4,8 e 5,0.
Várias infraestruturas, por outro lado, ficaram completamente destruídas, tendo sido muitos os cidadãos de ambos os países a perder tudo aquilo que, até então, possuíam.
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