As autoridades norte-americanas informaram que a Marinha, a Guarda Costeira e o FBI coligiram todos os destroços do balão que estava no fundo do oceano, incluindo equipamentos importantes da carga.
O Comando Norte das Forças Armadas dos EUA disse, em comunicado, que as operações de recuperação terminaram na quinta-feira e que as peças finais estão a caminho do laboratório do FBI para análise.
No passado dia 04, aviões de combate norte-americanos abateram um balão chinês, na costa da Carolina do Sul, que suspeitaram tratar-se de um dispositivo de espionagem.
Nos dias seguintes, três outros objetos voadores sobrevoaram o Canadá, Alasca e o lago Huron, sendo também abatidos.
Embora os militares acreditem que o balão abatido na Carolina do Sul era um dirigível de vigilância operado pela China, o Governo admitiu que os três outros objetos voadores provavelmente eram balões de propriedade civil.
Grande parte do balão chinês encontrava-se afundado a 15 metros de profundidade e a Marinha conseguiu recolher restos que flutuavam na superfície, enquanto mergulhadores e embarcações não tripuladas retiraram o restante do fundo do oceano.
Na quinta-feira, o Presidente dos EUA,Joe Biden, instruiu o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, para liderar uma equipa com a colaboração de várias agências para estabelecer "regras mais rígidas" para rastrear, monitorizar e potencialmente abater objetos aéreos desconhecidos.
Enquanto isso, questões-chave sobre o balão chinês permanecem sem resposta, incluindo o que o objeto foi capaz de observar enquanto sobrevoava locais militares sensíveis nos Estados Unidos e se foi capaz de transmitir alguma coisa para a China.
Balões e outros objetos voadores não identificados foram vistos anteriormente sobre Guam, um centro estratégico para a Marinha e Força Aérea dos EUA no Pacífico ocidental.
As autoridades também ainda não esclareceram se a China manteve o balão sob controlo, quando este se desviou da sua trajetória original.
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