Estados Unidos concluem recolha de destroços de balão chinês abatido

Os EUA anunciaram hoje o fim dos esforços para recuperar os destroços do balão chinês que foi abatido no seu território na semana passada, reforçando a ideia de que era um dispositivo de espionagem.

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© Chase Doak/via REUTERS

Lusa
17/02/2023 18:20 ‧ 17/02/2023 por Lusa

Mundo

Balão

As autoridades norte-americanas informaram que a Marinha, a Guarda Costeira e o FBI coligiram todos os destroços do balão que estava no fundo do oceano, incluindo equipamentos importantes da carga.

O Comando Norte das Forças Armadas dos EUA disse, em comunicado, que as operações de recuperação terminaram na quinta-feira e que as peças finais estão a caminho do laboratório do FBI para análise.

No passado dia 04, aviões de combate norte-americanos abateram um balão chinês, na costa da Carolina do Sul, que suspeitaram tratar-se de um dispositivo de espionagem.

Nos dias seguintes, três outros objetos voadores sobrevoaram o Canadá, Alasca e o lago Huron, sendo também abatidos.

Embora os militares acreditem que o balão abatido na Carolina do Sul era um dirigível de vigilância operado pela China, o Governo admitiu que os três outros objetos voadores provavelmente eram balões de propriedade civil.

Grande parte do balão chinês encontrava-se afundado a 15 metros de profundidade e a Marinha conseguiu recolher restos que flutuavam na superfície, enquanto mergulhadores e embarcações não tripuladas retiraram o restante do fundo do oceano.

Na quinta-feira, o Presidente dos EUA,Joe Biden, instruiu o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, para liderar uma equipa com a colaboração de várias agências para estabelecer "regras mais rígidas" para rastrear, monitorizar e potencialmente abater objetos aéreos desconhecidos.

Enquanto isso, questões-chave sobre o balão chinês permanecem sem resposta, incluindo o que o objeto foi capaz de observar enquanto sobrevoava locais militares sensíveis nos Estados Unidos e se foi capaz de transmitir alguma coisa para a China.

Balões e outros objetos voadores não identificados foram vistos anteriormente sobre Guam, um centro estratégico para a Marinha e Força Aérea dos EUA no Pacífico ocidental.

As autoridades também ainda não esclareceram se a China manteve o balão sob controlo, quando este se desviou da sua trajetória original.

Leia Também: Taiwan descobre fragmentos de balão meteorológico supeito ser da China

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