"Nunca reconheceremos anexações ou falsos referendos feitos à mão armada"

O grupo dos sete países mais industrializados (G7) anunciou, esta terça-feira, que jamais reconhecerá as anexações russas do território ucraniano e condenou novamente as "inaceitáveis violações" de Moscovo contra a "soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia".

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Lusa
21/02/2023 18:31 ‧ 21/02/2023 por Lusa

Mundo

G7

Segundo uma declaração do Departamento de Estado norte-americano, citada pela agência EFE, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 afirmaram que os esforços do presidente russo, Vladimir Putin, para incorporar as regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporiyia são mais um exemplo do "desrespeito flagrante pelo direito internacional" por parte da Rússia.

 
"Nunca reconheceremos estas chamadas anexações ou falsos referendos feitos à mão armada", declararam os ministros do G7 (Estados Unidos da América, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido), bem como a representação da União Europeia neste organismo.

O grupo de países advertiu ainda que irá impor mais sanções económicas à Rússia e às pessoas e entidades que prestam apoio político ou financeiro a estas "violações do direito internacional".

Além disso, os Estados condenaram, mais uma vez, a "retórica nuclear irresponsável" da Rússia e exigiram a Moscovo que "ponha um fim imediato" à guerra e retire todas as suas tropas e equipamento militar da Ucrânia.

A ofensiva militar russa, iniciada há um ano (em 24 de fevereiro), mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial, nos anos 40 do século passado.

O número de civis mortos na guerra e confirmados pelas Nações Unidas ultrapassou hoje a barreira dos 8.000, anunciou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, acrescentando registar também 13.287 feridos civis.

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