A invasão russa da Ucrânia "destruiu a reputação internacional da Rússia, deixou-a enfraquecida e isolada e dizimou a sua economia", disse esta sexta-feira Anthony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, em comunicado.
"A decisão do presidente Putin separou famílias, forçou milhões a deixar as suas comunidades, destruiu casas, escolas, hospitais e outras infraestruturas civis, exacerbou uma crise alimentar global, desestabilizou os mercados de energia e minou a paz e a segurança internacionais", argumentou Blinken, no dia em que se marca um ano desde o início da invasão, que causou, segundo as Nações Unidas, mais de 8 mil civis mortos.
"Um ano depois, Kyiv está em pé e a Ucrânia está em pé", disse o secretário de Estado, citando o presidente norte-americano, Joe Biden.
"O presidente Putin começou esta guerra ilegal e tem o poder de acabar com ela. Os Estados Unidos apoiam fortemente a Ucrânia na sua defesa e continuaremos a fazê-lo até que a sua soberania seja respeitada e o seu povo possa moldar um democrático, em liberdade e paz", concluiu Blinken, que realçou a "resiliência" dos ucranianos como uma qualidade que tem servido de "inspiração para o mundo".
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