O responsável indicou que o caso ocorreu esta semana e envolve dois homens de origem da Guiné-Conacri, mas com a nacionalidade francesa e que se apresentaram no aeroporto com a intenção de embarcar para França com uma menina que alegadamente seria filha de um deles.
As três pessoas apresentaram passaportes franceses, mas a polícia dos serviços de emigração no aeroporto Osvaldo Vieira suspeitou da autenticidade do documento com que a menina tentava embarcar.
A polícia suspeitou que a criança estava a ser levada para França "no nome de outra criança", disse o diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras.
Com as suspeitas, os dois homens foram "imediatamente detidos para esclarecimentos", precisou Lino Leal da Silva, que convocou o embaixador da França em Bissau para lhe pedir que ajudasse a averiguar a autenticidade dos três passaportes.
"A embaixada da França, através dos seus serviços de segurança em Dacar, Senegal, informou-nos que os passaportes eram válidos, mas que o da menina não era realmente dela. Ou seja, era de uma outra menina", esclareceu Lino Leal da Silva.
O caso vai ser remetido à Polícia Judiciária ainda hoje, precisou o diretor-geral dos Serviços de Migração, Estrangeiros e Fronteiras da Guiné-Bissau.
Lino Leal da Silva afirmou que a polícia guineense "está intransigente" com "qualquer tentativa de uso fraudulento" de documentos ou fronteiras da Guiné-Bissau.
"Quem quiser viajar para Europa que o faça de forma legal ou que o faça a partir do seu país. Não iremos perdoar seja quem for que queira brincar com o bom-nome da Guiné-Bissau", avisou Lino Leal da Silva.
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