O secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) marcou presença, este sábado, na manifestação do movimento Vida Justa, em Lisboa, apontando que, tratando-se de uma "vida justa para a população mais pobre do país, os filhos precisam de uma escola de qualidade para terem um futuro".
"Desde o início que nos convidaram para ser subscritores da iniciativa", começou por esclarecer Mário Nogueira, destacando que "seria impossível não estarmos solidários com uma manifestação destas".
Questionado sobre o que o levava a estar junto da manifestação Vida Justa uma vez que, em simultâneo decorre uma manifestação Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP), o secretário-geral da Federação Nacional de Professores elaborou que "as questões não se confundem".
"As famílias têm filhos nas escolas e precisam que as escolas tenham professores de qualidade", proferiu, esclarecendo que "quem tem menos e quem pode menos, tem de ter uma vida justa".
O movimento 'Vida Justa' é composto não só por moradores dos bairros da periferia de Lisboa, como também por pessoas de movimentos sociais e cidadãos de vários setores, como professores, juristas, antropólogos, investigadores, entre tantas outras profissões, que se juntaram para alertar para situações de precariedade vividas atualmente.
O manifesto do movimento começa com o alerta de que "todos os dias os preços sobem, os despejos de casas aumentam e os salários dão para menos dias do mês. As pessoas estão a escolher se vão aquecer as suas casas ou comer".
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