O número de palestinianos mortos chegou os 51 mil após o Ministério da Saúde de Gaza ter registado a morte de 17 pessoas na segunda-feira em ataques israelitas.
Sessenta e nove pessoas ficaram também feridas na segunda-feira, elevando o total para 116.343 feridos desde 7 de outubro de 2023, quando Israel lançou a sua operação de retaliação contra o ataque do Hamas ao sul do território israelita, no qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e 251 sequestradas.
"Ainda há muitas vítimas debaixo dos escombros e nas ruas e as equipas de ambulância e a Defesa Civil não conseguem chegar até estas", referiu o Ministério da Saúde de Gaza, que antes do cessar-fogo estimava que cerca de 4.500 corpos estivessem soterrados ou desaparecidos na região.
O relatório do Ministério da Saúde de Gaza referiu ainda que 1.630 pessoas morreram em ataques israelitas desde 18 de março, dia em que o cessar-fogo estabelecido entre as partes foi rompido com uma onda de bombardeamentos noturnos israelitas que mataram mais de 400 residentes de Gaza em questão de horas.
Hoje, já foi relatado um ataque contra tendas de refugiados na "zona segura" - assim designada pelo Exército israelita - na costa de Al-Mawasi, para onde geralmente são encaminhados os residentes de Gaza ao serem emitidas por Israel as ordens de retirada.
A agência de notícias oficial palestiniana Wafa estimou em três o número de mortos no ataque, identificando-os como Mohamed Ibrahim al-Tahrawi, Jalil Mahmud Hassuna e Mahmud Attia al-Qadi.
Questionado pela agência de notícias EFE se a zona segura, estabelecida antes da guerra, ainda é considerada como tal e quais os seus limites geográficos neste momento, o Exército israelita não se pronunciou.
A Defesa Civil de Gaza anunciou ainda a recuperação de dois corpos e vários feridos após um ataque em Beit Lahia, no norte de Gaza, que segundo a Wafa teve como alvo a tenda de uma família identificada como Hamdam.
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