O Ministério da Defesa da Ucrânia disse esta segunda-feira que, durante a noite passada, as forças defensoras abateram 11 drones Shahed, de fabrico iraniano, comandados pela Rússia.
Numa publicação na rede social Twitter, a mesma fonte dá conta de que, durante esse ataque russo, um socorrista do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia morreu, na cidade de Khmelnytskyi. O indivíduo estava em serviço quando foi atingido.
Segundo a informação, entretanto avançada pela AFP, um outro socorrista morreu na sequência de tais investidas russas. "Infelizmente, temos outra morte hospitalar. Os médicos não conseguiram salvar a vida de outro herói, um socorrista", avançou Oleksandr Symchyshyn, presidente da câmara de Khmelnytskyi. Há também, pelo menos, quatro feridos contabilizados na cidade.
Last night, enemy attacked Ukraine with Iran-made Shahed drones.
— Defense of Ukraine (@DefenceU) February 27, 2023
11 of them were shot down.
A @SESU_UA officer was killed in Khmelnytskyi; he was on duty at that time.
As autoridades ucranianas disseram que, para este ataque, foram empenhados 14 dos referidos drones de fabrico iraniano. Segundo Sergiy Popko, o chefe da administração militar da capital ucraniana, Kyiv, nove deles foram abatidos enquanto sobrevoavam a cidade, não havendo registo de baixas ou de danos em infraestruturas.
A este propósito, Sergiy Popko informou ainda que as forças russas estão a tentar "esgotar as defesas aéreas" ucranianas.
Desde o início da guerra, que teve início a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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