Rússia agrava ataques em Lugansk. Forças ucranianas "sem fuga" possível

Apesar deste cenário, ainda existe esperança para as tropas de Kyiv, salientou o governador da região de Lugansk, no leste da Ucrânia.

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Notícias ao Minuto
27/02/2023 13:23 ‧ 27/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

As forças russas estarão a levar a cabo uma escalada nos ataques e bombardeamentos sobre as localidades de Bilohoryvka, Svatove-Kupiansk e Kreminna, na região de Lugansk, a leste da Ucrânia. A informação foi avançada pelo governador local, Serhiy Haidai, em declarações à televisão estatal ucraniana, aqui citadas pela Reuters.

"Não há fuga possível, as nossas unidades não conseguem sair do território. Além disso, verifica-se um sucesso russo em certos setores. Eles estão a avançar, e podem conseguir desocupar algumas áreas. Mas é claro que tudo pode mudar a qualquer momento", explicou a fonte referida. 

Apesar deste cenário, ainda existe esperança para as tropas de Kyiv, pelo que acrescentou: "Por outro lado, o equipamento pesado ofensivo, fornecido pelo Ocidente, está a caminho, portanto, a qualquer momento, o nosso comando militar pode conduzir uma operação seguindo o mesmo plano que eles seguiram na região de Kharkiv".

De recordar que, num discurso à nação divulgado através das redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a situação no leste do país era, efetivamente, muito "difícil" e "dolorosa", mas que as forças ucranianas estavam a fazer tudo o que estava ao seu alcance para manter as suas posições no terreno.

Desde o início da guerra, que teve início a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Forças russas tentam avançar na província de Lugansk

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