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Diretor-geral da AIEA no Irão nos próximos dias

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, é esperado no Irão nos "próximos dias", anunciou hoje um porta-voz oficial iraniano.

Diretor-geral da AIEA no Irão nos próximos dias
Notícias ao Minuto

13:09 - 27/02/23 por Lusa

Mundo Irão/Nuclear

A viagem de Grossi "realizar-se-á nos próximos dias" a "convite oficial" da Organização Iraniana de Energia Atómica (OIEA), anunciou o porta-voz da própria instituição, Behrouz Kamalvandi, citado pela agência noticiosa oficial Irna.

"Esperamos que esta visita crie a base para uma maior cooperação e um horizonte mais claro entre o Irão e a AIEA", acrescentou.

Na passada quarta-feira, o Irão anunciou que, em breve, representantes da AIEA iriam a Teerão para resolver alegadas ambiguidades ligadas à informação de que os inspetores da agência da ONU tinham detetado urânio com níveis de enriquecimento de 84 por cento, pouco menos dos 90% necessários para produzir uma bomba atómica.

Teerão negou a informação, garantindo que, atualmente, não fez qualquer tentativa de enriquecer urânio "acima de 60%". 

Este limite é, no entanto, muito superior ao de 3,67% estabelecido pelo acordo nuclear concluído em 2015.

"Nos últimos dias, tivemos discussões construtivas e promissoras com a delegação da AIEA presidida por Massimo Aparo [adjunto de Rafael Grossi]", afirmou hoje Kamalvandi.

Em janeiro passado, o diretor-geral da AIEA manifestou-se "preocupado com a trajetória" do programa nuclear iraniano.

Desde a retirada unilateral dos Estados Unidos, em 2018, do acordo de 2015 entre as grandes potências e o Irão para limitar as atividades nucleares em troca do levantamento das sanções internacionais, a República Islâmica, que tem sempre negado pretender adquirir ou produzir uma bomba atómica, tem posto gradualmente cobro aos compromissos exigidos pelo pacto.

As negociações para retomar o acordo, que recomeçaram em abril de 2021, pararam na sequência das crescentes tensões entre o Irão e as principais potências ocidentais.

Leia Também: AIEA lamenta lentidão na criação da zona de segurança de Zaporíjia

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