Ucrânia quer recuperar Crimeia? "Mais uma manobra de publicidade"

O líder da Rússia na região de Donetsk afirmou que as declarações de Zelensky sobre recuperar a Crimeia são "mais uma manobra de publicidade" para "elevar a moral" das tropas ucranianas.

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Notícias ao Minuto
27/02/2023 16:11 ‧ 27/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

Denis Pushilin, líder interino da Rússia na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, desvalorizou as declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre a recuperação da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

Em declarações à televisão russa Rossiya-24, citado pela agência de notícias TASS, o responsável afirmou que se tratava de “mais uma manobra de publicidade” com o objetivo de “elevar a moral” das tropas ucranianas.

“É mais uma manobra de publicidade. Mais um esforço para elevar a moral das Forças Armadas da Ucrânia”, começou por afirmar, acrescentando que a declaração se destina “à parte radical a sociedade”.

“É pouco provável que resulte em ações reais”, frisou. “Eles [ucranianos] estão a tentar identificar alguns objetivos, mas os caminhos não passam de uma manobra publicitária. É assim que eu vejo as coisas”.

Desde o início da invasão russa da Ucrânia, a 24 de fevereiro de 2022, que o presidente ucraniano tem vindo a defender a necessidade de recuperar a Crimeia das tropas russas. No aniversário da guerra, na passada sexta-feira, Zelensky revelou que Kyiv se está a preparar para uma contraofensiva no leste da Ucrânia e que estão a ser reunidas brigadas especiais.

Já no domingo, Zelensky reafirmou que a paz só poderá ser restaurada no país com a recuperação dos territórios ocupados pela Rússia, incluindo a Crimeia.

“Há nove anos, a agressão russa começou com a Crimeia. Ao recuperarmos a Crimeia, restauraremos a paz”, afirmou Zelensky no Dia da Resistência à Ocupação Russa da Crimeia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Embaixada dos EUA na Ucrânia recorda imagens de 2014: "Crimeia é Ucrânia"

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