O Conselho justifica, em comunicado, a decisão pela "gravidade persistente da situação interna" na Bielorrússia, bem como "envolvimento contínuo" do país na "agressão russa contra a Ucrânia".
As sanções contra a Bielorrússia permanecerão assim em vigor até 28 de fevereiro de 2024.
Desde agosto de 2020, a União Europeia (UE) impôs diversas rondas de sanções, aplicáveis contra os responsáveis pela repressão interna e pelos abusos dos direitos humanos na Bielorrússia e no contexto do envolvimento da Bielorrússia na guerra da Ucrânia, visando agentes políticos e económicos.
As medidas restritivas incluem proibição de viagens para a UE, congelamento de bens das pessoas e instituições listadas (195 pessoas singulares, incluindo o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko) e 34 entidades.
A Bielorrússia também continua sujeita a sanções económicas direcionadas, incluindo restrições no setor financeiro, comércio, bens de uso duplo, tecnologia e telecomunicações, energia, transporte e outros", anunciou o Conselho da UE, que condenou o envolvimento da Bielorrússia na invasão russa da Ucrânia, assegurando que está "determinado em resolver a situação dos direitos humanos naquele país" e mostrando-se disponível para "apoiar o povo bielorrusso no seu pedido legítimo de democracia".
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