"Este é um desenvolvimento único que muda as regras do campo de batalha", sublinhou o Comando Ucraniano das Forças de Sistemas Não Tripulados nas redes sociais, referindo que este avanço contradiz os relatos da propaganda russa.
Segundo as autoridades militares ucranianas, este comando realizou vários ataques atrás das linhas da frente russas nos últimos meses, conseguindo atingir a retaguarda das forças de Moscovo.
"Houve dezenas de missões deste tipo e haverá mais", sublinharam as Forças Armadas ucranianas.
O exército ucraniano chegou a realizar ataques contra a cidade de Nizhnekamsk, a mais de 1.500 quilómetros de Kiev.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste do país vizinho, independente desde 1991 e que tinha vindo a afastar-se de Moscovo e a aproximar-se do Ocidente.
Com falta de homens e armas, as forças ucranianas estão na defensiva e a recuar nas frentes leste e nordeste do país há mais de um ano, apesar das perdas infligidas à Rússia e da ocupação de várias centenas de quilómetros na região fronteiriça russa de Kursk.
A situação frágil da Ucrânia no campo de batalha e a chegada ao poder de Donald Trump nos Estados Unidos reacenderam as especulações sobre negociações de paz e a manutenção da ajuda militar norte-americana, essencial para Kiev.
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