A agência de notícias russa RIA Novosti noticiou, na quinta-feira, que Jon Maravilla, um patinador artístico norte-americano, tinha sido impedido de embarcar no avião da American Airlines que colidiu com um helicóptero, em Washington DC, devido ao tamanho do seu cão. No entanto, o jovem explicou a história que, afinal, era falsa.
A notícia foi avançada pela RIA Novosti tendo por base fotografias publicadas nas histórias de Instagram de Maravilla. "Não me foi permitido passar a porta de embarque para embarcar no voo. Tirem-me do Kansas, por favor", escreveu o jovem, de 19 anos, após participar num evento em Wichita, no Kansas, juntamente com várias das vítimas mortais da colisão.
Após ser impedido de embarcar, o patinador artístico decidiu fazer a viagem de carro e publicou uma fotografia onde se lia: "Começa uma viagem de 14 horas".
No entanto, nas redes sociais, o jovem partilhou as notícias que davam conta que tinha sido impedido de embarcar devido ao tamanho do seu cão e explicou que não eram "verdade". "Só para esclarecer, estas histórias não são verdade. Eu estava a voar para Detroit. Não era suposto estar no voo para Washington DC", adiantou.
Dog saved his life: US Figure skater Jon Maravilla avoided boarding the ill-fated plane due to pet restrictions
— Sputnik Africa (@sputnik_africa) January 30, 2025
During check-in, the athlete was told that his dog was too large for a carrier, so Maravilla ultimately decided to travel by car.#planecrash pic.twitter.com/cqLHQruOqX
Recorde-se que o acidente ocorreu pelas 21h00 locais de quarta-feira (2h00 de quinta-feira em Lisboa), quando um avião da companhia American Airlines, que transportava 60 passageiros e quatro tripulantes, colidiu com um helicóptero do exército norte-americano, onde iam a bordo três soldados.
Um grupo de patinadores artísticos, os seus treinadores e familiares viajavam no avião da American Airlines, de acordo com a Federação de Patinagem Artística dos Estados Unidos (U.S. Figure Skating), acrescentando que o grupo estava a regressar de um evento em Wichita, no Kansas.
Entre as vítimas, estavam os patinadores artísticos e treinadores russos Evgenia Shishkova e Vadim Naumov. Os treinadores, que eram casados, haviam vencido o campeonato do mundo de patinagem artística no gelo em pares em 1994. Alguns anos depois, em 1998, terminaram as suas carreiras desportivas e mudaram-se para os Estados Unidos, onde começaram a treinar outros patinadores.
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