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"Situação na região de Bakhmut está a tornar-se cada vez mais complicada"

O presidente ucraniano descreveu os soldados que "defendem Bakhmut" como "verdadeiros heróis". 

"Situação na região de Bakhmut está a tornar-se cada vez mais complicada"
Notícias ao Minuto

21:08 - 27/02/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou, esta segunda-feira, que a situação em Bakhmut, na região de Donetsk, está “cada vez mais complicada”.

“A situação na região de Bakhmut está a tornar-se cada vez mais complicada. O inimigo está constantemente a destruir tudo o que pode ser utilizado para defender as nossas posições, para as consolidar e defender”, disse no seu habitual discurso à nação, publicado no site da Presidência da Ucrânia.

Na nota, Zelensky descreveu ainda os soldados que “defendem Bakhmut” como “verdadeiros heróis”. 

Sublinhe-se que o controlo russo desta cidade abrirá o caminho do exército da Rússia em direção a Kramatorsk e Sloviansk, os principais bastiões ucranianos no leste do país.

Segundo o presidente ucraniano, o país foi atacado esta manhã por 14 mísseis iranianos, tendo a maioria sido “abatida” pelas defesas antiaéreas.

“É por isso que precisamos da componente de aviação da defesa aérea - aviões de combate modernos - para proteger todo o território do nosso país do terror russo. A defesa aérea só está completa quando é apoiada, entre outras coisas, pela aviação. A aviação moderna”, disse Zelensky, que tem apelado ao Ocidente para enviar aviões de combate. 

“Seremos capazes de proteger totalmente o céu quando o tabu da aviação nas relações com os nossos parceiros for removido”, frisou. 

Passado mais de um ano desde o início da invasão russa, Zelensky destacou ainda aos cidadãos ucranianos que a “Ucrânia demonstrou e continuará a demonstrar” que a sua “resiliência é maior do que alguém poderia ter esperado”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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