O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, inicia, esta terça-feira, uma visita oficial à China, poucos dias depois de Pequim ter avançado com um plano de paz para resolver o conflito na Ucrânia.
Lukashenko, que apoiou a invasão da Ucrânia pela Rússia e cujo país depende financeira e politicamente de Moscovo, estará em território chinês até quinta-feira.
Num comunicado, a diplomacia chinesa manifestou a vontade de Pequim de trabalhar com a Bielorrússia para aprofundar a sua confiança política mútua.
A Bielorrússia - único país aliado da Rússia na Europa - foi usado como plataforma de lançamento para a invasão da Ucrânia por Vladimir Putin no ano passado.
Em setembro, o presidente chinês, Xi Jinping, e Lukashenko anunciaram uma parceria estratégica durante uma reunião no Uzbequistão.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China anunciou, no sábado, que o presidente da Bielorrússia faria uma visita ao país de 28 de fevereiro a 2 de março.
"A convite do presidente chinês, Xi Jinping, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, vai realizar uma visita de Estado à China de 28 de fevereiro a 2 de março", disse a porta-voz do ministério Hua Chunying, citada pela agência France-Presse (AFP).
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