Meteorologia

  • 17 NOVEMBER 2024
Tempo
19º
MIN 14º MÁX 22º

Manifestantes exigem mais segurança no Burkina Faso após ataques

Milhares de pessoas manifestaram-se hoje em Diapaga, no Burkina Faso oriental, para exigir "mais segurança", três dias após um ataque mortal a uma cidade vizinha, cujo número de mortos permanece desconhecido.

Manifestantes exigem mais segurança no Burkina Faso após ataques
Notícias ao Minuto

20:09 - 01/03/23 por Lusa

Mundo Diapaga

"Os manifestantes, que saíram às ruas de Diapaga, na província de Tapoa, ergueram cartazes onde se lia "SOS", "Também temos direito à vida" e "O que é que se passa connosco, que fomos abandonados?"

No domingo, homens armados atacaram a cidade de Partiaga na província, matando várias pessoas, segundo os residentes e uma fonte de segurança.

Segundo o governador da região, Hubert Yameogo, que assegurou que seria estabelecido um balanço "o mais rapidamente possível", os alegados "terroristas cobardemente atacaram a população civil, saquearam e incendiaram bens materiais".

Segundo os residentes, as forças armadas do Burkina Faso abandonaram a cidade antes do ataque.

A manifestação visou "denunciar a inação das autoridades durante a tragédia de Partiaga e exigir proteção e mais segurança para todos", segundo um dos manifestantes, Issa Lankoandé.

"Somos cidadãos do Burkina Faso e não podemos ficar à mercê das hordas terroristas", acrescentou.

O Burkina Faso tem assistido a um ressurgimento da violência terrorista desde o início do ano, com dezenas de mortes - civis e soldados - quase todas as semanas.

Na semana passada, o exército anunciou 51 mortos numa emboscada contra soldados, em 17 de fevereiro, no extremo norte do país, naquele que foi o ataque mais mortal desde que o capitão Ibrahim Traore chegou ao poder num golpe no final de setembro de 2022.

Na segunda-feira, pelo menos 15 soldados morreram, ainda no norte, perto da fronteira do Mali, de acordo com fontes dos serviços de segurança.

A violência causou a morte de mais de 10.000 civis e soldados desde 2015 e cerca de dois milhões de pessoas deslocadas, segundo as organizações não-governamentais.

Leia Também: Extremistas mataram 12 voluntários civis do exército do Burkina Faso

Recomendados para si

;
Campo obrigatório