O presidente norte-americano e o chanceler alemão estiveram reunidos nesta sexta-feira, em Washington, onde trocaram elogios pelo apoio mútuo à Ucrânia, conforme revelam alguns meios de comunicação dos EUA.
“Intensificou e forneceu apoio militar crítico e, sabe, eu diria que, além do apoio militar, o apoio moral que deu aos ucranianos foi profundo. E impulsionou mudanças históricas 'em casa', com o aumento nos gastos com Defesa e diversificação das fontes de energia. Sei que não foi fácil, foi muito difícil”, disse Biden a Scholz, segundo relata a CNN.
Por sua vez, Olaf Scholz argumentou que “este é um ano muito, muito importante por causa da ameaça muito perigosa à paz que vem da invasão russa da Ucrânia".
"É também muito importante agir juntos, que nos organizemos em sincronia e que tornemos viável poder dar o apoio necessário à Ucrânia durante todo este tempo”, declarou ainda o alemão, em Washington, lado a lado com Biden.
A 24 de fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia com o objetivo de "desnazificar" o país, causando um conflito armado que já resultou na morte de mais de 8 mil civis, segundo a ONU. A comunidade internacional tem criticado fortemente o Kremlin pelas ações de guerra, avançando com vários pacotes de sanções ao governo russo e a vários oligarcas do país.
O encontro entre Biden e Scholz simboliza uma aproximação entre os dois países, numa altura em que a Rússia parece estar a aproximar-se, por sua vez, da China. EUA e Alemanha normalizam assim as relações, depois de um imbróglio relativamente ao envio de tanques para Kyiv, em que Berlim disse que só enviaria os tanques Leopard 2 se os EUA concordassem com o envio de tanques M1 Abrams.
Leia Também: UE: Fornecimento chinês de armas à Rússia será "linha vermelha"