Os quatros sindicatos, dois do setor da saúde e dois do setor da educação, decidiram avançar para a greve, porque apesar das discussões e da mediação de uma organização de mulheres, o "Governo de iniciativa presidencial, liderado por Nuno Gomes Nabiam, não voltou à mesa negocial".
Contactado pela Lusa na sexta-feira, o porta-voz da Frente Social e presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins da Guiné-Bissau, Yoyo João Correia, disse que a greve, cujo pré-aviso foi entregue ao Governo no início de fevereiro, se mantém, porque o executivo continua sem dialogar.
Os funcionários dos setores da saúde e educação reivindicam, entre dezenas de pontos, o pagamento de dívidas, a efetivação de novos ingressos, a aprovação de estatutos de carreira dos profissionais de diagnóstico e terapêutica ou resolução de irregularidade na aplicação do Estatuto de Carreira Docente.
Leia Também: Antigo Presidente da República Centro Africana exilado na Guiné-Bissau