"Continuamos a envidar esforços junto do banco, junto das equipas técnicas que temos estabelecidas, para desenvolvermos, em conjunto, um programa específico e um cronograma de implementação da obra, de modo que, em finais do ano de 2023, possamos iniciar as obras", afirmou o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Carlos Mesquita.
Mesquita falava durante a assinatura de um acordo de financiamento no valor de 400 milhões de dólares (cerca de 375 milhões de euros), com o vice-presidente do Banco Mundial para África, Victoria Kwakwa.
O ato em Maputo foi apenas a formalização do financiamento que a instituição internacional anunciou em agosto de 2022.
O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos avançou que está em curso a elaboração de procedimentos que vão nortear a seleção das empresas que vão executar os trabalhos na Estrada Nacional 1 (EN1), que liga o país de norte a sul.
Carlos Mesquita avançou que a primeira fase vai incluir a reabilitação de 508 dos 1.050 quilómetros de via identificados como de "transitabilidade difícil".
No total, a EN1 compreende uma extensão de cerca de 2.600 quilómetros.
Carlos Mesquita declarou que a reabilitação de todo o trajeto degradado está estimada em 850 milhões de dólares (cerca de 750 milhões de euros), estando em curso esforços para a mobilização de mais financiamento.
Por seu turno, a vice-presidente do Banco Mundial para África qualificou a infraestrutura de "muito importante" para Moçambique e para os países.
"É importante que [a estrada] esteja em condições para contribuir para produtividade e eficiência da economia, não só de Moçambique, mas também dos países da região", enfatizou Victoria Kwakwa.
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