"Juntamente com os nossos parceiros europeus, vamos decidir juntos sobre as novas medidas para garantir um melhor e contínuo abastecimento" de munições, na cimeira europeia da próxima semana, declarou Scholz durante um discurso aos deputados do Parlamento [Bundestag] alemão.
A Alemanha "está pronta para abrir os seus projetos de fornecimento para outros Estados membros" da União Europeia (UE), acrescentou.
A primeira economia europeia vai "continuar o seu apoio político, financeiro, humanitário e militar à Ucrânia enquanto for necessário", reafirmou.
Kiev há semanas pede mais munições para se defender contra as tropas russas, quando a guerra está focada no leste do país, nomeadamente em Bakhmut, cenário de intensos combates.
O Exército ucraniano continua a alertar, em particular, para a falta de munições de 155 milímetros para as armas que usa para repelir o invasor.
O comissário europeu para a Indústria, Thierry Breton, declarou que a Europa faria questão de aumentar a sua produção de munição para a Ucrânia, cujo fabrico é realizado por "quinze fabricantes de onze países da União".
"Temos que agir muito rapidamente, a guerra na Ucrânia, desejada por Vladimir Putin, trágica, agora traduz-se em guerra de trincheiras (...)", afirmou Breton à rádio RMC na segunda-feira.
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