O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já chegou à capital ucraniana, Kyiv, no contexto de uma visita surpresa durante a qual irá encontrar-se com o presidente Volodymyr Zelensky, segundo reporta a estação pública de televisão japonesa NHK.
A Reuters dá conta, citando um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, de que Fumio Kishida irá, durante esta visita, demonstrar o seu apoio e solidariedade para com a Ucrânia, que continua 'a braços' com a invasão empreendida pela Rússia.
A mesma nota dá ainda conta de que o primeiro-ministro japonês irá "mostrar o seu respeito pela coragem e perseverança do povo ucraniano, que se insurge para defender a sua pátria".
As imagens partilhadas pela estação televisiva japonesa NHK mostram o governante japonês numa estação de comboio em Kyiv, após ter vindo da cidade polaca de Przemysl, próxima da fronteira com a Ucrânia.
Na quinta-feira, Fumio Kishida vai ainda encontrar-se com o homólogo polaco antes de regressar ao Japão, informou ainda a tutela.
キーウ中心部にある駅では、日本時間の21日夜、岸田総理大臣が列車から駅のホームに降りる姿が確認できました。
— NHKニュース (@nhk_news) March 21, 2023
岸田総理大臣はウクライナ政府の関係者とみられる人や現地に駐在する松田大使などの出迎えを受け、笑顔で会話する様子もみられました。https://t.co/0ImIFQ04nZ#nhk_video pic.twitter.com/NPhZWOAvOm
O Japão vai receber, no próximo mês de maio, uma cimeira do G7 na cidade de Hiroshima. Como já explicado anteriormente por Fumio Kishida, os países participantes vão trabalhar, nesse momento, no sentido de ilustrar uma forte vontade de defender a ordem internacional e o Estado de Direito, num contexto que fica marcado pela guerra da Ucrânia.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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