Primeiro-ministro japonês já chegou a Kyiv para encontro com Zelensky

As imagens partilhadas pela estação televisiva japonesa NHK mostram o governante japonês numa estação de comboio em Kyiv, após ter vindo da cidade polaca de Przemysl, próxima da fronteira com a Ucrânia.

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Notícias ao Minuto
21/03/2023 12:03 ‧ 21/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, já chegou à capital ucraniana, Kyiv, no contexto de uma visita surpresa durante a qual irá encontrar-se com o presidente Volodymyr Zelensky, segundo reporta a estação pública de televisão japonesa NHK.

A Reuters dá conta, citando um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do país, de que Fumio Kishida irá, durante esta visita, demonstrar o seu apoio e solidariedade para com a Ucrânia, que continua 'a braços' com a invasão empreendida pela Rússia.

A mesma nota dá ainda conta de que o primeiro-ministro japonês irá "mostrar o seu respeito pela coragem e perseverança do povo ucraniano, que se insurge para defender a sua pátria".

As imagens partilhadas pela estação televisiva japonesa NHK mostram o governante japonês numa estação de comboio em Kyiv, após ter vindo da cidade polaca de Przemysl, próxima da fronteira com a Ucrânia.

Na quinta-feira, Fumio Kishida vai ainda encontrar-se com o homólogo polaco antes de regressar ao Japão, informou ainda a tutela.

O Japão vai receber, no próximo mês de maio, uma cimeira do G7 na cidade de Hiroshima. Como já explicado anteriormente por Fumio Kishida, os países participantes vão trabalhar, nesse momento, no sentido de ilustrar uma forte vontade de defender a ordem internacional e o Estado de Direito, num contexto que fica marcado pela guerra da Ucrânia.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: Putin e Xi Jinping já discutiram plano de paz chinês para a Ucrânia

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