Kane Te Tai, de 38 anos, um antigo soldado da Nova Zelândia, morreu em combate na linha da frente de guerra na Ucrânia. A informação foi avançada pela autoridades ucranianas e confirmada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, esta quinta-feira, citado pela página Area Militar Of.
Te Tai, que lutou com a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, é o terceiro neozelandês conhecido por ter morrido na Ucrânia. Para muitos na Nova Zelândia, Te Tai era o rosto do envolvimento não oficial do país na guerra da Ucrânia.
O combatente arrecadou fundos para equipamentos e deu entrevistas antes de deixar a Nova Zelândia em maio de 2022. Durante o tempo que teve na Ucrânia, foi relatando no Instagram e Facebook as amizades que conseguiu, as batalhas que travou e como era vida quotidiana na Ucrânia.
No início deste mês, registou o momento em que se reencontrou inesperadamente com um amigo ucraniano que tinha sido mantido refém durante meses pelas tropas russas, e a quem Te Tai reconheceu quando o homem começou a gritar: "Nova Zelândia! Nova Zelândia!".
Foi também entrevistado, o mês passado, para uma reportagem da CNN sobre o seu grupo - Turtle - ao qual lhe foi confiada a liderança. A reportagem mostrava o grupo a treinar novos recrutas perto da cidade de Vuhledar, junto à linha da frente.
"Tinha um coração enorme e adorava ajudar as pessoas", referiu o seu amigo Aaron Wood, ao The Guardian, referindo que Te Tai ajudou vários veteranos da Nova Zelândia a conseguir apoio na saúde mental nos últimos cinco anos.
Vários soldados da Nova Zelândia foram para o Reino Unido como voluntários para treinar tropas ucranianas, mas o país não tem presença militar na Ucrânia.
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Pelo menos oito britânicos, sete americanos e quatro georgianos estão entre os mortos da guerra na Ucrânia, que começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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