O líder do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou, esta quinta-feira, que as operações estejam a ser reduzidas na Ucrânia após o comando militar russo ter cortado no número de pessoas e munições ao grupo, como sugeriu um relatório da Bloomberg.
Na plataforma Telegram, Prigozhin, afirmou: "Não sei o que a Bloomberg está a relatar, mas aparentemente eles sabem melhor do que eu o que vamos fazer a seguir".
"Enquanto o nosso país precisar de nós, vamos lutar no território da Ucrânia", frisou.
Prigozhin tem estado envolvido numa disputa com o Ministério da Defesa da Rússia durante meses - depois de ter criticado a sua estratégia militar na Ucrânia.
Recentemente, queixou-se da falta de munições e de apoio aos seus combatentes na linha da frente em Bakhmut, no leste da Ucrânia, sugerindo que estava a ser propositadamente sabotado pelo Ministério da Defesa.
No início de março, Prigozhin advertiu que toda a linha da frente poderia entrar em colapso se as suas forças fossem forçadas a retirar-se de Bakhmut.
Há sinais crescentes de que a ofensiva russa no leste da Ucrânia e nos arredores de Bakhmut está a perder força, segundo os analistas da defesa. Além disso, o comandante das Forças Terrestres Ucranianas, Oleksandr Syrskyi, avançou mesmo que o país vai lançar uma contraofensiva "muito em breve" na área à volta de Bakhmut.
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