As forças aéreas da Suécia, Noruega, Finlândia e Dinamarca acordaram criar uma defesa aérea nórdica unificada, que prevê combater a crescente ameaça da Rússia.
A informação é avançada pela agência de notícias Reuters, revelando que os comandantes da Força Aérea das quatro nações escandinavas assinaram uma declaração de intenção para operar os seus caças como uma frota unificada.
"O objetivo final é ser capaz de operar perfeitamente em conjunto como uma força, desenvolvendo um conceito nórdico para operações aéreas conjuntas com base na já conhecida metodologia da NATO", disse o líder da Força Aérea da Dinamarca, citado pela mesma agência.
"A nossa frota combinada pode ser comparada à de um grande país europeu", disse o Major General Jan Dam, líder da Força Aérea da Dinamarca.
A Noruega tem 57 caças F-16 e 37 caças F-35, com mais 15 destes últimos encomendados. A Finlândia tem 62 caças F/A-18 Hornet e 64 F-35 encomendados, enquanto a Dinamarca tem 58 F-16 e 27 F-35 encomendados. A Suécia tem mais de 90 caças Gripens.
Dados avançados pela Reuters, que não conseguiu apurar, no entanto, quantas destas aeronaves estão operacionais.
A assinatura do acordo, na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, contou com a presença do chefe do Comando Aéreo da NATO, James Hecker, que também supervisiona a Força Aérea dos EUA na região.
A Rússia deu início a uma invasão em grande escala da Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, espoletando um conflito armado que já causou, segundo a ONU, a morte de mais de 8.300 civis.
Leia Também: Macron na China para trabalhar com Xi no sentido de "regresso à paz"