Ucrânia quer "desgastar" e "infligir perdas" nas tropas russas em Bakhmut

O general ucraniano Oleksandr Syrskyi confirmou que a Rússia continua a focar as suas investidas na zona de Bakhmut, após extensos meses de batalha.

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Notícias ao Minuto
28/03/2023 10:12 ‧ 28/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

A Ucrânia pretende esgotar e causar perdas pesadas nas tropas russas que tentam agora capturar a cidade de Bakhmut, na região de Donestk. A informação foi avançada pelo comandante das forças terrestres ucranianas, numa publicação em vídeo partilhada na terça-feira, reporta a Reuters.

Sobre o tema, o general Oleksandr Syrskyi explicou que a Rússia continua a focar as suas investidas na zona de Bakhmut, após extensos meses de batalha. "Eles não param de tentar cercar e capturar a cidade", explicou a fonte citada, por via de um vídeo partilhado na rede social Telegram. 

E acrescentou: "Atualmente, a nossa principal tarefa passa por desgastar as forças esmagadoras do inimigo e infligir-lhes pesadas perdas. Isso vai criar as condições necessárias para libertar as terras ucranianas e para acelerar a nossa vitória".

De recordar que o Kremlin vê a conquista de Bakhmut como um ponto-chave para passar a controlar, na sua totalidade, a região do Donbass, no leste da Ucrânia.

As declarações do general Oleksandr Syrskyi surgem depois de, na segunda-feira, ele próprio ter dito que a defesa de Bakhmut se tratava de uma necessidade militar - ilustrando a vontade de Kyiv em manter esta cidade sob o seu controlo.

Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.

Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

Leia Também: AO MINUTO: Novo ataque russo; Moscovo testa mísseis no mar do Japão

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