Ataques a infraestruturas energéticas? Rússia fala em "ameaça" real
Ainda que sem citar a Ucrânia no contexto desta afirmação, Moscovo disse ter frustrado uma série de tentativas de ataques com recurso a drones ucranianos nos últimos meses.
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Mundo Guerra na Ucrânia
O ministro da Energia da Rússia, Nikolai Shulginov, disse esta terça-feira que eventuais ataques de drone sobre as suas infraestruturas energéticas vitais são uma "ameaça" real para a segurança energética do país, reporta a Reuters.
Ainda que sem citar a Ucrânia no contexto desta afirmação, Moscovo disse ter frustrado uma série de tentativas de ataques com recurso a drones ucranianos nos últimos meses.
Posto isto, durante uma mesa redonda onde abordou a segurança das instalações energéticas da Rússia, o ministro destacou: "A principal ameaça agora são atos de interferência ilegal por via da utilização de veículos aéreos não tripulados (UAV)".
Nikolai Shulginov disse, ainda, que o governo tem cooperado com o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) no que diz respeito a esta matéria.
De recordar que, até ao momento, a Ucrânia não admitiu ter perpetrado ataques sobre alvos no interior do território russo, embora muitos altos funcionários do governo do país se tenham congratulado por ataques bem-sucedidos no país vizinho.
Facto é que, nos últimos meses, a Rússia tem vindo a reportar a ocorrência de ataques de drones em várias cidades e localidades russas, muitas delas a centenas de quilómetros da fronteira com a Ucrânia.
Desde o início da guerra, que se iniciou a 24 de fevereiro do ano passado, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.
Até agora, mais de 8 mil civis já morreram, ao passo que mais de 13 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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