"Estou muito confiante no trabalho que fiz durante estes quatro anos e meio e portanto, estou perfeitamente disposto e com entrega e energia para disputar esta eleição", disse o português em entrevista à Lusa, em Nova Iorque.
"A situação das migrações à escala global fez com que a OIM seja cada vez mais imprescindível. Nós crescemos muito durante estes quatro anos e meio sob a minha liderança. Crescemos porque somos capazes de responder aos desafios, mas crescemos também porque há muito mais crises humanitárias, muito mais desafios, muito mais migrantes a necessitarem da ação e do apoio da OIM", acrescentou.
António Vitorino termina este ano o seu mandato de cinco anos à frente da OIM e tentará a reeleição nas próximas eleições.
No mês passado, o primeiro-ministro português, António Costa, mostrou-se confiante na reeleição de António Vitorino, avaliando que "a OIM tem feito um trabalho absolutamente extraordinário sob a liderança" do português.
A OIM é a agência das Nações Unidas responsável pela gestão das migrações internacionais e uma das principais agências humanitárias, beneficiando anualmente dos seus projetos mais de 30 milhões de pessoas, em resposta a situações de crise e conflito, em todo o mundo.
Leia Também: Turquia. OIM pede mais contribuições internacionais para apoiar vítimas